As políticas de oportunidades de trabalho por gêneros é um tema constantemente debatido pela sociedade. A luta pelos direitos femininos, as diferenças salariais entre homens e mulheres e diversas outras questões polêmicas, são debatidos por todo o mundo.
Para ajudar na percepção do cenário atual, a Hays elaborou uma pesquisa global sobre o tema, que avaliou a forma como homens e mulheres percebem as relações e condições de trabalho. E apesar de ser notada uma evolução nas políticas de igualdade de gênero, ainda há desigualdade entre as partes.
Quando questionados, 79% dos homens, no cenário mundial, acreditam que as oportunidades são iguais. No Brasil, este índice chega a 92% dos homens, que além das oportunidades, acreditam que há oportunidades iguais de salários entre os gêneros.
No cenário mundial, 45% das mulheres alegam não perceber equidade nos pagamentos de salários e 48% acreditam ainda não terem as mesmas chances de crescimento profissional que os homens. Entre as brasileiras, a percepção de desigualdade é menor que a indicada mundialmente, pois somente 30% afirmam notar esta diferença salarial entre homens e mulheres.
Em dados gerais, 64% dos entrevistados acreditam que homens e mulheres recebem benefícios iguais quando na mesma posição e 61% afirmam que há as mesmas oportunidades para ambos os sexos.
De acordo com a diretora geral da Hays Brasil, Carla Rebelo, a empresa, uma importante recrutadora de talentos, não recebe demandas para contratação com diferentes de salários para homens e mulheres, o que pode gerar esta diferença, é a negociação direta entre os funcionários.
“Como recrutadores, não vemos clientes pedindo para pagar de forma diferente homens e mulheres. No entanto, os homens são mais agressivos na negociação de salários em comparação com as mulheres. Isso pode contribuir para estas estatísticas”, explicou.