O caminho para a qualificação profissional não se restringe à busca insistente por um lugar em um curso de graduação. Os jovens recém-formados em cursos técnicos Francine Braga Paz, 20 anos, e Evandro Santos da Costa, 19 anos, são dois exemplos de que um estágio intermediário entre os ensinos Médio e Superior pode não apenas trazer uma melhor colocação no mercado como também podem apontar para um novo caminho.
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Embora o investimento em uma carreira técnica não tenha sido o primeiro plano dos dois, ambos acreditam que o período de estudos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRS) da Restinga, em Porto Alegre, contribuiu para que compreendessem melhor seus desejos para a vida profissional.
— Fiz cursinho durante seis meses, porque pensava em fazer Economia, na UFRGS. Mas minha mãe, que é técnica em Enfermagem, me apresentou o IFRS. Achava que era só para não ficar sem estudar, mas à medida que segui no curso, mudei minha visão. Hoje, tenho novos planos para entrar na UFRGS, mas em Administração — conta a jovem, que também revela que o curso técnico na área a ajudou a progredir em seu trabalho, no setor administrativo da Santa Casa.